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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

sábado, 30 de março de 2019

Poema indigente (Vanessa Ferreira)



Se a vida é avassaladora
A morte é mais ainda.
A velocidade dos planetas
Variável um a um
A nuvem de cometas
Assemelha-se aos pensamentos.

Meus anéis de Saturno no quadril
Céus tão belos
Hora divinos, hora terrenos.
A gravidade e o tempo ecoam
Se desfazem, enrolam-se
Forma novos infinitos
Sem títulos.




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