Minha boca tão
costumeira
A querer sentir
prazer na boca alheira,
O corpo prega
peça e os sentidos deixa estar,
O toque se passa
Mas a sensação
está lá,
...Impregnada...
Botão a botão eu
me desarmo
Entre os dedos
se vão os cadarços
Pra onde vão os
meus braços
Dentre embaraços
do meu pensamento,
Calores e frios
sentem-se por momentos.
...Passageiros...
Novamente beijo
o espelho
De olhos
fechados parece você...
...Miragem...
A esperança de
ter aquilo que não é receptivo
Torna os
sentidos castigos,
Que buscam em
toques acolher
Mas de nada
servem,
Pois ao se
aproximar se despedem
E teimam a
passar.
Onde vão buscar?
...Indiferença.
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