Olha-se
nos olhos
Mas não
conhecem as feridas
A dor
não é vista
Está
no fel das vísceras
E no
que chamam coração
Até sufocar
a porta do ar.
A solução
é desfazer-se
E fazer-se
de novo,
De novo,
de novo,
Por fim
a matéria recria a paz
Em meio
a solidão de dois.
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