Temo que aquilo
que escrevo não sirva de nada,
Temo não ter,
não ser, não poder nada,
O nada é o maior
temor do ser pensante,
Nem um vácuo é
um nada.
O desânimo varre
a alma do melancólico
Que busca do
nada a fórmula,
Do tédio o
estado de espírito,
Da imensidão o
norte.
O nada cobre
cada célula do meu ser
E me torno parte
dele,
Parte do que não
sei definir ou dizer.
A alegria varre
o nada,
A fé o preenche
a ocupação o extingue;
A fé em Deus me
faz esquecer o nada.
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