E tão estranho
se ver adulto
É tão estanho
assim
Andar por
lugares que se foi quando mais jovem
Menos juízo
Nem mais ou
menos feliz.
Cantando rock
da modinha
Da época do meu
pai,
Andando na
ponta da calçada
E o violão do
grupo a tocar.
Querendo se
encaixar
Querendo
conquistar paixonites
Querendo se
amar no espelho,
Sofrendo por
paixões que nunca saíram dos sonhos,
Se envolvendo
Desiludindo
Se refazendo
Possibilidades mil
E acordando
outra vez
Sempre em
movimento
Na velocidade
da luz.
E tão jovem tão
jovem sou eu
E mais
adolescente outra vez
25 não é igual
aos 18, 19 e 20.
E amanhece a
aliança na minha mão.
Cada fase se
faz sua canção
Cada ano tem
sua estação que marca.
Como tudo que
nasce, cresce e morre.
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