.

...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quase... (Vanessa Ferreira)


Num cortante silêncio ainda ouço sua voz,
Que se estende a cada ligação,
Em um breve tempo trocávamos nossas teorias
Nossas vidas num constante conhecer.
E por quê? Mesmo sabendo que não virias
Mesmo ouvindo tua voz nessa noite fria
Inda que me conforte as agonias
Eu sinto tão longe e a hora é tardia.
Singular, inovador, próprio, único...
Brigas de formas tão ternas e suaves
Instiga-me...
Vai conquistando espaços
Agudos e graves,
Lágrimas e sorrisos
E quase todo meu ser...
Quase...
Quase...
Por pouco, tão pouco inda falta completar
Inda falta ser meu par
Se já é a companhia noite e dia,
Não me convencestes a me convencer?
Mas inda não venceste.


Nenhum comentário:

Postar um comentário