sexta-feira, 29 de novembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
A fonte (vanessa Ferreira)
A tarde espero que passe rápida,
A noite e o começo da manhã foram doces sonhos de poesia
Amanhã te verei, hoje não.
Talvez a minha pena molhada num tinteiro me faça companhia
Quem sabe as obras tão conhecidas da minha estante distraia-me,
Mas hoje no trabalho, ah como quero que passe esse tempo!
O fim do fim é um começo,
Quando o pesadelo me cobriu os olhos eu te fiz ver o término
Porém, no fim do dia depois de uma tarde fatídica
Senti sua falta.
Então me olhei no espelho e vi seu espaço em mim
Um lugar que acampas fugindo do mundo
A fonte de ambas as poesias.
A noite e o começo da manhã foram doces sonhos de poesia
Amanhã te verei, hoje não.
Talvez a minha pena molhada num tinteiro me faça companhia
Quem sabe as obras tão conhecidas da minha estante distraia-me,
Mas hoje no trabalho, ah como quero que passe esse tempo!
O fim do fim é um começo,
Quando o pesadelo me cobriu os olhos eu te fiz ver o término
Porém, no fim do dia depois de uma tarde fatídica
Senti sua falta.
Então me olhei no espelho e vi seu espaço em mim
Um lugar que acampas fugindo do mundo
A fonte de ambas as poesias.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Piloto automático (Vanessa Ferreira)
Se foi
Como vento
Me sugastes a vida
Manipulastes meu querer
Fosses um doce veneno até eu ter repulsa
Quis botar meus dedos na garganta e te vomitar
Expelir todo e qualquer rastro teu.
Se foi
Eu muito chorei
Pensei: "No que errei?"
Fiz das tripas coração
Vivi além
Até que quando cheguei do outro lado de mim estava cinza
Vi-me triste.
Mecanicamente eu vaguei
O sangue me voltou a pulsar e me vi só
Olhei seus olhos e não o reconheci mais.
Um belo dia eu fui
Mas ainda estava me despindo de ti
Até que após o inverno
Se foi.
Como vento
Me sugastes a vida
Manipulastes meu querer
Fosses um doce veneno até eu ter repulsa
Quis botar meus dedos na garganta e te vomitar
Expelir todo e qualquer rastro teu.
Se foi
Eu muito chorei
Pensei: "No que errei?"
Fiz das tripas coração
Vivi além
Até que quando cheguei do outro lado de mim estava cinza
Vi-me triste.
Mecanicamente eu vaguei
O sangue me voltou a pulsar e me vi só
Olhei seus olhos e não o reconheci mais.
Um belo dia eu fui
Mas ainda estava me despindo de ti
Até que após o inverno
Se foi.
Pupila (Vanessa Ferreira)
Seus olhos
Eles se alteram como as fases da lua
Hora me olham com desejo
Em instantes é cuidado que saem deles.
Curiosos pesquisam minhas enciclopédias
Cada momento a cor acende-se
Eles continuam a me olhar.
Tem hora que quero te esconder em minhas asas
Vejo tão indefeso
Mas, quando menos espero me domina
Arremata-me!
E aí quem manda deixa de mandar
Alteramos o poder
Dois rendidos
Dois vencedores.
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
domingo, 25 de agosto de 2019
Rotina (Vanessa Ferreira)
De manhã o café esfria
E começo a me acostumar
a me dar sem paixão
ao mesmo tempero do desjejum.
Eu me perco no carrinho do supermercado
Mas seu rosto me faz ficar mais um dia
A noite chove dentro de mim
Eu viro o rio que corre dos olhos.
Então, eu visto meu peso
Um olhar ou outro perdido de carinho
Me agarro
E fico mais um dia outra vez.
Até quando?
Eu não sei..
E começo a me acostumar
a me dar sem paixão
ao mesmo tempero do desjejum.
Eu me perco no carrinho do supermercado
Mas seu rosto me faz ficar mais um dia
A noite chove dentro de mim
Eu viro o rio que corre dos olhos.
Então, eu visto meu peso
Um olhar ou outro perdido de carinho
Me agarro
E fico mais um dia outra vez.
Até quando?
Eu não sei..
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Dois passos do paraíso (Vanessa ferreira)
Do outro lado eu aguardo
O vento, o frescor, o sol.
Do outro lado visualizo imagens
A memória afetiva traz a tona cheiros
Cores, sabores.
Do outro lado espero que a semana voe
Dias, horas, minutos.
Do outro lado vejo gargantua
Vejo Nárnia, vejo estrelas, céus, as luas de saturno.
Passeio então para outra galáxia distante.
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
domingo, 4 de agosto de 2019
Imersa (Vanessa Ferreira)
Quero dançar com a batida
Sozinha no meu espaço rebolo
Sorriu por completo
Meus passos só eu acompanho
Eu invento o movimento
Remelexo em mim.
Eu danço
Canto
Me encanto
Cada músculo reconhece o som
Vazando pelos dedos dos pés e das mãos
Entro em transe e danço solta ainda mais
Imersa em mim eu danço.
Faminta e Feroz (Vanessa Ferreira)
As coisas vão se ajeitar
Meu peso vai saindo
igual meus sapatos no meio da casa
e toda a roupa que vou me livrando.
Abri meus olhos e vi minha nudez
Coisas que gosto e outras nem tanto
Mais sou eu
Com cabelo novo e tudo.
Minhas unhas com a cor a moda
Essas coisas bobas e despesas extras estão a me fazer feliz
Momentaneamente me sinto mais mulher
Aquela que diz adeus a pelos, cutículas, pontas duplas,
O espelho é crucial
Mais eu sou melhor que ele
Não ousaria enfrentar a faminta e feroz essência.
Permissão (Vanessa Ferreira)
Já fui usada até a exaustão de várias formas
Já me neguei a mim
e me permiti a ti.
Agora vejo o estrago quando sou dona de mim mesma
Certas contas pagarei na vida
Não há ninguém
a ninguém devo tanto como a mim mesma.
Mas, daqui para frente vou pintar outra silhueta no espelho
Altiva de postura ereta
e quando sentada
Olharei para a tela do meu computador
vou escrever nele
tudo que me dê vontade.
Meus dedos poderão voar nas teclas
Na descoberta
Decifrar caminhos meus
Vou me permitir a mim.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Reflexo (Vanessa Ferreira)
É engraçado como itens de supermercado pode voltar a serem legais.
A vida colorida vai se desenhando aos poucos
Com o orégano e os demais temperos,
me lembrando sabores das frutas, verduras, legumes,
Panelas atenção! Minha vontade de usá-las está voltando.
Casa estou querendo lhe enfeitar
Suas paredes precisam ter minha cara
Os móveis podem serem redirecionados
Porta retratos, espelhos, quem sabe um tapete?
A luz vamos acendê-las?
Por que estava tudo tão escuro?
Ahh! Vou fazer um bolo ou biscoitos para perfumar meu lar
Vamos organizar, limpar, botar luz, deixar tudo lindo aqui dentro também.
A vida colorida vai se desenhando aos poucos
Com o orégano e os demais temperos,
me lembrando sabores das frutas, verduras, legumes,
Panelas atenção! Minha vontade de usá-las está voltando.
Casa estou querendo lhe enfeitar
Suas paredes precisam ter minha cara
Os móveis podem serem redirecionados
Porta retratos, espelhos, quem sabe um tapete?
A luz vamos acendê-las?
Por que estava tudo tão escuro?
Ahh! Vou fazer um bolo ou biscoitos para perfumar meu lar
Vamos organizar, limpar, botar luz, deixar tudo lindo aqui dentro também.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
terça-feira, 23 de julho de 2019
Semáforo (Vanessa Ferreira)
Ela sorriu quase numa expressão de dor
Olhou para os dois lados
Atravessou o sinal
deixou as fitas do cabelo voar
Ele foi acompanhar.
De tantos rabiscos acumulados
Cadernos lotados
Na vera escrevem suas poesias.
Caverna do interior lotada de teias
Onde nasce a arte.
Adeus as flores!
Vão se espatifando nas telas
Redes sociais.
Tão insana ela escreve sem nem saber o porquê
Apenas escreve
continuamente
E atravessa um novo sinal.
Porém agora ele não mais a alcança...
Cadastrado (Vanessa Ferreira)
Em minha aurea rosa a sua azul se misturou
Me difundiu
Mediu
Me esticou.
Me despiz
Falei sem parar
Me dei
Rasguei-me para você entrar.
Fiz-me depois costurada
inteira para lançar-me em seus braços
quando enfim repouzei
Me vi abrigo
Meu chão sumiu
Voltei a ser só novamente,
E novamente.
Perdida num espaço antigravitacional
Atemporal
Longe dos teus acordes graves.
Nesse estica encolhe
Senti o peso do meu corpo
e mente
Não pude mais voar.
E novamente de tanto bater meu coração
me sufocou
Quase partiu-me ao meio
Ferida remexida antes de sarar
Vira sangria outra vez.
Sangrando por entre a casa que é minha
Vazando de angústias por ruas desconhecidas
Me refugiando em dedos e palavras
Com olhos tristes hoje
Esperando contentamento em algum dia.
Descamando e perdendo fios vou me desmontando
Ao mesmo tempo as células são sábias
Se regeneram uma por uma
Em seu devido tempo
Me cabe apenas a espera
o silêncio...
Ouvindo a frequência de cada batimento meu
Eu amei
Amo
Me amo.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Natural (Vanessa Ferreira)
Dualidade
Fogo e Água
Concreto e Abstrato
Sou o tudo em um só.
Sai pelos meus poros minha voz
minha áurea além de meu gênero
No profundo de meus olhos
No riscar do meu sorriso
Sou duas, três, sou tantas
Em meu assombroso natural.
Totalidade em partículas
Me estilhaço e me monto
Eu morro
Eu renasço
Excelso.
Minha pele só demosntra um pouco de minha extenção
Termino dentro de ti nessa leitura
Dançando nas gaiolas da existência.
Fogo e Água
Concreto e Abstrato
Sou o tudo em um só.
Sai pelos meus poros minha voz
minha áurea além de meu gênero
No profundo de meus olhos
No riscar do meu sorriso
Sou duas, três, sou tantas
Em meu assombroso natural.
Totalidade em partículas
Me estilhaço e me monto
Eu morro
Eu renasço
Excelso.
Minha pele só demosntra um pouco de minha extenção
Termino dentro de ti nessa leitura
Dançando nas gaiolas da existência.
Hoje eu queria escrever um poema (Vanessa Ferreira)
Hoje eu queria escrever um poema
Desses que nos fazem esquecer os boletos e tantas tonterias.
Hoje eu queria escrever um poema
Daqueles sem ordem, sem regra, sem diagramação premeditada.
Hoje eu queria escrever um poema
Preciso de poesia
Desapegar da terra
Apenas se elevar.
Hoje eu queria escrever um poema
Preciso da imaginação
Daquele brilho dos anos 20.
Hoje eu queria escrever um poema
Já fiz tudo e para aplacar a ansiedade momentânea
Vou brincar com poesia.
Hoje eu queria escrever um poema
Rir de tudo
Ignorar tudo
Me inserir num musical.
Hoje eu queria escrever um poema
Quem sabe eu consiga
e tenha essa sorte hoje.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Juntas (Vanessa Ferreira)
Ela por si só é poesia
Super heroína diária
Sou eu, é você
Somos todas nós.
Sororidade.
A mãe, a professora,
A mulher
A essência em todas as fases e formas
Útero que forma o mundo
Peitos que amamentam nações.
E ainda sim somos mais que fábrica de gerar
ou corpo que só dar prazer
ou um simples bibelô.
Super heroína diária
Sou eu, é você
Somos todas nós.
Sororidade.
A mãe, a professora,
A mulher
A essência em todas as fases e formas
Útero que forma o mundo
Peitos que amamentam nações.
E ainda sim somos mais que fábrica de gerar
ou corpo que só dar prazer
ou um simples bibelô.
Florida (Vanessa Ferreira)
Ela agora é florida
Não que não esteja dolorida
É que o MPB contemporâneo lhe alegra
E dá para ser feliz em meio aos boletos
Num cineminha
Numa Netflix
Numa zumba na faxina descontraída.
Para que chorar pitangas?
Se no final tudo se ajeita
E o que não se resolve, resolvido estar.
Tudo pode até permanecer igual
mas esse céu não.
Essas flores da calçada de uma senhorinha
O requebrado instantâneo
O sorriso de alguém na rua aleatório.
As cores tomam seu vestido
seu rosto e unhas sem timidez.
Então, vamos viver moça
Um dia de cada vez.
Venha brisa!
quinta-feira, 4 de julho de 2019
terça-feira, 2 de julho de 2019
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Big Bang (Vanessa Ferreira)
Deixava-se ativar
Detonou-se em segundos
Por um momento a pulsação era insuportável
A alma queria sair do corpo
Se despejar nos ares.
A matéria se desprende
se refaz
Forma-se outros mundos
Ela vai renascer dos gritos
Ela dança no infinito.
Pode ser o que é
A pele é outra
Estrutura interestelar
Consciência líquida
Paz suprema
Céu e divino.
Em milhares e milhares de anos ela volta
Renasceu numa borboleta
Dança como Vanessas.
Ela é luz, ela é fogo
É água
Parte de todos os elementos
Uma energia rosa que se nega ser infeliz.
Quem sabe voe mais alto
Mas quem sabe não existe, ela só faz.
sexta-feira, 28 de junho de 2019
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Impasse (Vanessa Ferreira)
De tanto falar de ti
E talvez o tema seria sempre uma
história mal sucedida,
Bem familiar, não é?
Eu conheço as rimas e durante um
tempo elas faziam parte de mim
Até que fui rebelde e me lancei ao
outro lado da fronteira
E as rimas se foram
Restam-me as palavras; estou cheia
delas esta manhã.
Te ofereço uma cadeira vazia na
mesa e um pouco mais da minha TV
Um café literário e um pãozinho de
sonetos, estão quentinhos, sei que adoras.
Quem sabe esta manhã não resolvemos
nossas diferenças, Sr.Arcadismo?
Tua vida é um pastoreio sempre
Estou cheia de viver à custa de
emoções se a solução e fugir
Fique um pouco mais na cidade, o
campo pode esperar.O MEU ENIGMA (Vanessa Ferreira)
Por mais estranho que pareça
Eu acalmei.
É eu sosseguei.
Eu precisava, ainda não estou pronta
Pronta para mim mesma.
Eu ando sempre com uma impressão
Que de fato
Dessa vez não seja eu quem deva agir,
E que com o tempo
Um dia descobriremos o que será.
Por enquanto...
Estou boiando no mar dos pensamentos.
Devemos esperar ou ser práticos?
Quais as palavras a usar?
A vestir?
O QUE FOSSES PARA MIM (Vanessa Ferreira)
Houve um tempo
Que te escrevi bilhetes
Eras minha maior inspiração,
Fiz-te poemas, contos, estórias, e ensaios.
Tinha tudo pronto
Tudo planejado
Sempre me contentei
com
o pouco que me davas.
Cada frase que te escrevi
Eram fartas de sentimentos e
timidez
Não sei se ainda as possui.
Eu fiz o que podia
E disse tudo que queria dizer
Não te devo nada
E não me arrependo
Tudo que queria fazer eu fiz.
E eu sei que amei sozinha
Amei por dois
Mas o que posso reclamar
Ninguém controla essas coisas.
Você foi um sonho
O amor mais belo e triste que tive
Foi o meu primeiro amor
E isso basta pra mim.
Durante um tempo isso me completou
E às vezes sinto um aperto no
peito...
Quando me lembro
Éramos perfeitos...
E por mais simples e singelos
Das poucas vezes que nos abraçamos
Que pude tocá-lo
Que beijasse meu rosto.
Era puro, inocente, suave, intenso
Tranquilo...
Não havia medo
Só a certeza que éramos eternos
Eternos enquanto fôssemos nós.
Nenhum de outros beijos que tive
Comparam-se ao seu acariciar no meu
rosto
Nenhuma forma de prazer se igualou
Ao sol que seu sorriso
Fazia amanhecer em meu coração.
A vida continua meu bem
Meu nobre cavalheiro
Meu pianista...
Serás sempre eterno em meu coração.
Assinar:
Postagens (Atom)