Já fui usada até a exaustão de várias formas
Já me neguei a mim
e me permiti a ti.
Agora vejo o estrago quando sou dona de mim mesma
Certas contas pagarei na vida
Não há ninguém
a ninguém devo tanto como a mim mesma.
Mas, daqui para frente vou pintar outra silhueta no espelho
Altiva de postura ereta
e quando sentada
Olharei para a tela do meu computador
vou escrever nele
tudo que me dê vontade.
Meus dedos poderão voar nas teclas
Na descoberta
Decifrar caminhos meus
Vou me permitir a mim.
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