O verso que está em mim
Vive inquieto
Louco pra sair.
Acha-se pronto
Diz ter um ponto,
Eu o questiono e digo
Não achar pra ele um fim.
E hora travesso
Inda o esqueço
Num canto perdido em mim.
Ele reclama,
Me chama
Questiona-me,
Pedindo uma chance
Para ser o que é
Para em letras se tornar,
E livre pairar
por entre mentes sonhadoras que o lê,
Talvez parecidas com a minha.
De tanta danação
Suplica e aperreio o liberto
Ele vence...
E então por fim deseja
Retornar de onde veio
Dos confins
Das profundidades do “eu” em mim.
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