Disfarço a falta daquilo que amava na arte
Mas até a arte trai meus olhos
E as palavras distorcem
Mantendo o caminho que me ligava de volta.
O regresso se faz ao natural
Ainda tentando preencher as estruturas
Todas as lacunas
E quebrar as pontes restantes
Do cinza fria ao azul celeste.
Encoberta pela visão embaçada
Só vejo nuvens
Nuvens mutáveis a cada piscar meu
Como o amor jurado um dia
Desenhando contornos do céu.
E o rio começa a jorrar
E novamente estrelas se saúdam
E todo ciclo se repete
Então fecho os olhos
Esquecendo a bagagem...
Então, finalmente me deixo aliviar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário