de ouvir "Engenheiros"
de recitar poemas de "Pessoa"
de falar de nossos medos
e cantar "Primeiros Erros"
Não tenha medo meu bem do amanhã
é bom envelhecer; agora sorria
Escute minha batida
já que me tem tão perto,
suave é, aprecie...
Então, não pare de cantar
Enquanto toco seus lábios com os meus
ainda não solte minha mão.
A noite estende e já já são dez
as horas ecoam
e o relógio nos rouba o tempo
nada adia o adeus.
E foi algo que passou
uma lembrança que acabou
tão derrepente
inconstante e imprevisível utopia
solúvel num beijo.