Se adapta ao clima tropical
Alegria da vida
Sobrevive aos mais frios dias
Em suas cores azuladas e roxa sabe embelezar
Dela sai a clareza
A calma em meio a pressa
Até no prato se destaca
Como o aroma que acompanha as lembranças
Ela renasce.
Se adapta ao clima tropical
Alegria da vida
Sobrevive aos mais frios dias
Em suas cores azuladas e roxa sabe embelezar
Dela sai a clareza
A calma em meio a pressa
Até no prato se destaca
Como o aroma que acompanha as lembranças
Ela renasce.
Baila com a brisa
Suas raízes são firmes
Floresce o ano inteiro
Luz a deixa viçosa
Na temperatura da vida dança,
balança e corre como vento
Enfeita e perfuma entre os caminhos.
Sempre que olho para você vejo esta flor
Uma violeta é sensível e forte apesar de parecer que ambas características não se cruzem,
Mas na licença poética que tenho analisando o ser digo que sim.
Ganha o mundo com delicadeza e meiguice
É sabida,
Sabe como se moldar para chegar ao sol
Ela sempre acha luz na escuridão.
Ela é Bella.
Em curvas negras me afogo
O chamego do roçar da barba
Dedos e mãos firmes
Pés que prendem a terra
Cabeça espacial.
Em sua biblioteca escaneio linhas neurais
Bebo de sua sabedoria a conta-gotas
Sou o manto que te cobre
Deito contigo na teia de aranha que sustenta a matéria.
Um beijo apressado em meio a livros
A procura de um quê
Não encontro alívio
A reposta não existiu.
Quis por instante o saber
Tentei me conectar a você
Na era Victoriana me teletransportei
Nos teatros instantes congelados
Quis instalar uma ponte a seu afeto.
O carinho no toque me fez olhar para dentro
O que vi já tinha visto
A luz de seus olhos castanhos
Meus devaneios não eram iguais aos teus
Eu lhe fui insuficiente em meu querer.
Pintei seu rosto de olhos fechados
Lhe enviei o bem
Energias positivas para que sigas
Em fraterno amor lhe concedo sorrisos
Torço por ti e com alegria o recordo.
Sempre terei meu corpo para te dar
Enquanto fores meu
Quero que seja sem medidas.
Na minha ingênua compreensão de eternidade eu amo você
Hoje e sempre.
Como a gravidade
A relação espaço tempo
Tal a velocidade de átomos
Eu sou o nêutron de teu próton
Por isso eu o sinto.
Existem várias versões de nós agora onde estivermos
Estamos amando nesse momento
Mesmo em realidade de segundos distantes.
Na divisa de meu racional
Até no que não sei dizer
Que me forma
Talvez alma
Áurea
Consciência
Você já é eu
E eu sou você
E continuo coexistindo
Em total êxtase.
ELE (VANESSA FERREIRA)
TE SUGA
A BELEZA
A JUVENTUDE
O VIGOR
OS RECURSOS
ATÉ A FÉ EM SI MESMA.
AOS POUCOS
A CADA CONTA QUE VOCÊ PAGA
ÀS POUCAS VEZES COM A VOZ ALTERADA
QUANDO QUER QUE PENSE QUE ELE SABE MAIS
QUANDO TE IGNORA
QUANDO VOCÊ DEIXA DE GOZAR.
ELE VAI SE TORNANDO PESADO
VAGAROSO
SE ARRASTA FAZENDO BIRRA
E VOCÊ O CARREGA PARA TODO LUGAR
COMO UMA COLEIRA QUE TE SUFOCA
PUXA PRA BAIXO
COMO UM PEDAÇO SEU QUE JÁ MORREU.
VOCÊ NÃO É MAIS A MESMA DE QUANDO O CONHECEU
SÓ O FÍSICO OU APEGO NÃO TE ALIMENTA MAIS
VOCÊ NÃO SE ENXERGA NO QUE SE TORNOU
O QUE FOI INFLUENCIADA A SER
A QUERER
A COMER.
VOCÊ VAI DIMINUINDO
ENTRANDO NA CAIXINHA.
ERA UMA MULHER TÃO BONITA
LIVRE
AGORA SE ISOLA
CHORA
PENSA EM VOAR DA JANELA.
TESTOU SEUS LIMITES
DANÇOU EM CIMA DE SUA EDUCAÇÃO
E AGORA?
PENSAS QUE ESTÁS LOUCA.
MAS SOU SUA CONSCIÊNCIA
ESTÁS VIVAS
AINDA É CEDO.
VOCÊ É VOCÊ
SEMPRE FOI E SERÁ
SE OLHA
SE AMA
DEIXA A ROUPA NO TANQUINHO
JOGA O LIXO DEPOIS
ESQUECE OS PRATOS NA PIA
TUDO PODE ESPERAR
MENOS VOCÊ.
DE POUQUINHO EM POUQUINHO
VOCÊ SUGA TODO O VENENO QUE TE CORROEU
E DO NADA VOCÊ VOMITA.
O RUIM DO REFLETIR É O PESAR QUE NOS DEIXA
O BOM É QUE APÓS RECOGITAR, REMOER, DESTILAR
VOCÊ SEGUE EM FRENTE.