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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

sábado, 30 de maio de 2020

Lúcida (Vanessa Ferreira)


Sinto sua falta
Como uma canção nórdica
Meu interior brada.

Vivo por milhares de anos
em meus vinte e oito.

Eu fui tua 
Fui minha.

Faz tempo que o conheço
Essa tua essência vagava
Só esperava bater em minha porta.

O devaneio 
As espadas
Alucino em vãs pensamentos.

Te conheço da eternidade talvez
Mas sou ciência 
Você é crença
Que seja
Espero mais uma manhã.




Um comentário:

  1. Lindo poema. Via no tempo...nos sentimentos...na existência múltipla do ser. Parabéns.

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