Como aqueles versos piegas
que eu lia e ria na adolescência
eu sinto sua falta.
Quando atravessa a porta eu sinto ir
O cheiro se dissipa do ar
Impregna em mim a sensação de solidão.
Eu ri dos cantos bobos dos boêmios
Agora me apego a vida por causa de tua volta
Agora me vejo nos lábios do jovem poeta John Keats.
Sou a maior tola nesse condado
Volto ao século XVII a melancolia
Mas meu tempo é de agora,é revolução.
Estou presa a seu lenço
A como me laçou em seus versos
A como me fiz pertencente a teu ser.
Amargo o néctar da fantasia me é em tua partida
Não é audível o mover de minha energia em busca da tua
Atada a essa casa no fim do dia.
Eu me misturo a casa
Sou a parede,as janelas, as portas
O cabideiro que guarda teu terno e meu chapéu.
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