Não quero
escrever mais uma palavra,
Chega!
Adeus poema!
Adeus a tudo
de belo literário!
Esse gosto
mal na garganta
Estende-se a
meu enjoo
Mal estar.
Em meio ao
mundo seco e frio
Definam-se
as rimas
E morre cada
verso agonizando
Seu momento final]
Então, adeus
poema!
Até que a
poesia deixe de existir
E tudo passe
a ser simplório
Em sua densa
massa melancólica.
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