De uma vela num barco em alto mar
Numa rosa ao vento,
Pétala por pétala fui me desfazendo
Deixando-me
Tornando-me o fim
E não mais existindo
Deixo de ser um e torno-me nada
Uma palavra sem definição.
O nada escorre entre as paredes
Cobre a multidão
Leva-me tão longe
Deixa-me na estação
E no meu quarto tudo embaçado
Não me sobra muito
O resto de mim esvai-se ao vento.
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