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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

domingo, 9 de outubro de 2011

DEFINIÇÃO (Vanessa Ferreira)

Acho que não devo mais dizer “Eu te amo”
Só se diz essas coisas quando se tem certeza...
E como posso sintetizar tudo em três palavras?
Como resumir o desconhecido?
E se não for amor?
E se for outra coisa?
Um desses sentimentos sem nomes, sem classificação?
Como definir algo tão complexo quanto os quantum?
A antimatéria desconhecida?
Os focos de luz em expansão?
Se somos parte do cosmo,
o que sentimos também é sua composição...
Então, então...De fato temos medo do desconhecido
da matéria escura em nós.
Torna-se tão necessário
Como o apego que te dei
E a confiança que presenteei
Fiz, e fiz consciente tal sacrilégio
E pronunciei tais palavras,
E quero pronunciar.
É justo dá a tal emoção um nome tão comum e monótono?
É justo chamá-lo de amor?


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