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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Poemas no Chá (Vanessa Ferreira)


Eu virei rascunhos
Tornei esboços que se materializaram
Caracterizada em plantas me perdi na doçura.

O aroma acalma-me como camomila
Busco poemas tal como hortelã fresca
Mas o amargo da vida me é necessário como o boldo.

Nos campos de capim cidreira eu ando
Os versos sonolentos me saem
Paralisando a ansiedade de escrever, falar, ser.

A tardinha com o chão amarelo do sol
Remexo todos os meus versos
A prosa me paquera na esquina antes do poema se achegar.

Banho-me com aromas no ar
Guardo os inscritos antigos para os novos visitar
E o insight me chega
Em mais um gole de chá.



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