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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Ao poema que gerei (Vanessa Ferreira)


És uma fonte de amabilidade
A voz de consciência do meu consciente
A fonte das palavras que coloca para dormir todas as noites.
És de carne e osso
Feito da mais primitiva matéria
Ondas de luz atingem tua alma
Como cada palavra que digo fica tatuada na tua áurea.
És pulsante, impulsivo e ativo
não o domino
Tu és já pronto sem mim.
Sabes onde rasgar-me e costurar-me
Cirurgicamente se insere nas minhas canções
Ventila-me um novo ar
Bate-me como as claras em neve
Tu és leveza quando sou peso.


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