Sangue!
Meu
coração pede mais,
Eu
o sinto agoniado
Como
se estivesse quebrado,
Atrofiado,
Ou
com um defeito qualquer.
Sangue!
Minhas
mãos pedem mais
Pra
se curar a distonia
Deixar
de ser pálida e fria
E
me sentir mulher.
Estendo
as mãos
E
ficam sós
Teu
corpo arredio
Nega-me
a livrar-me do frio
Questiono-me:
O que quer? E emudece
Outra
vez me esquece,
E
nada,
nada mais.
Eu
te fiz em verso e prosa
Em
uma linha dolorosa
E
o engulo de volta
Em
tudo que escrevi,
Entalo-me
e enguiu,
Não
queria dar-te fim.
Choro
em minha tortura
Ao
ver tua face dura
De
frente a mim;
Sinto-me
nua aos teus olhos
E
deformada,
Como
se não pudesse amar
Ou
ser amada.
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