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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

“O óbito do poema” (Vanessa Ferreira)





A tinta da caneta me força,

Dedos apáticos me rendem

Rasgando-me

Triturando cada pedaço

Na infame lembrança

Triunfante devassidão

Obscura sintonia distancia.

A cor do anil

Retrocede as imagens televisivas lunáticas

Figuras gélidas sombreadas

Se vão no Mal do século transcendente

Como as cenas assistidas do terror

De filmes de sequencias ilógicas.

Pesada massa inexistente presente

Clima com trilhas sonoras embriagadoras

A biópsia do conto morto

Da escrita agora finda

Na história silencia.






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