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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Desculpas (Vanessa Ferreira)




Resolvi escrever sobre ti
Não para esquecer ou me justificar
Era mais um passatempo
Eu minto, não era tão trivial.
Escrever é algo que sempre fiz
Bem antes de sua existência na minha curta narração
Queria apenas uma desculpa
A mas bela hipótese
E a história de amor mais intensa
Como uma gravura para ilustrar.
A cada oração bem elaborada
Pus o melhor de ti
Ou o resultado da utopia de meus olhos
Da ilusão apaixonada apelativa
Ainda natural e imperfeita
Para definir “verdadeira” era a palavra
Tão sincera que não maquea as linhas de expressões
E as “rebarbas” chamadas sobras
Além de todos os defeitos humanos.
Mas tudo isso não torna menos atraente
Torna-o mais real, acessível e magnífico.
O simples, o comum, o humor,
A simpatia, a lealdade e amorosidade
Vi tais amostras verdadeiras
Longe de qualquer visão lubridiada
E bem distante do entorpecer
Vejo com graça o que existe
Em total lucidez;
Sem nenhum contorno oculto
Inda cru e profundo diante de mim.





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