Como a lua
apresenta-se pela metade
Apenas em algumas noites
Percebo eu que a existência
É certa coisa inquestionável
É notória
Apenas isso
Simples assim.
A distância torna tão pequena o grande astro
E de fato continua a mesma lua
A mesma que apresenta-se todas as noites.
Nessa noite está menor
Poucas estrelas a acompanham
Rodeada de quase nenhuma nuvem
Não deixa de ser lua
Como minha existência
continua imprevisível
Frágil e finita
Meu “eu” lírico encontra-se escrevendo
A essa lua incompleta e completa
Tentando me tornar eterna
E a ti do outro lado do papel
Até que me faltem as palavras.
Poética, intensa, noturna... em meio a sonhos e devaneios, a loucura de se estar sã em meio aos "normais". E o que é normal? Toda a unanimidade que insiste em nos rotular. E escrever nos livra deste mal... Continue, em versos ou em prosa, a delinear teus belos sonhos... Abraços, Moran
ResponderExcluir