Ela queria um pouco de sol
Sal
Luz
E amor o dia todo.
Se jogou na cama e não quis acordar
Num dia de preguiça ignorou todos os chamados
Ela queria um pouco de sol
Virar mar.
Ela queria um pouco de sol
Sal
Luz
E amor o dia todo.
Se jogou na cama e não quis acordar
Num dia de preguiça ignorou todos os chamados
Ela queria um pouco de sol
Virar mar.
Seu amor não tem responsabilidade de me salvar de nada
Mas com você eu me sinto eu
Na forma mais puríssima e autêntica de ser
Sem precisar me montar
E me monto se eu quiser
Como também sei ser a ordinária e a mais cândida flor
Daquelas que por estar num cenário rotineiro pensa não ser extraordinária
Até se ver.
Alguns momentos comigo e outros com você
Sinto minha essência única
E posso me deixar artista louca
Escrever pra mim, pra você
Para todos e para ninguém
Ou até engolir as palavras e depois vomitar com outro gosto
Sem precisar me podar ou escolher as palavras.
Sou a louca que seduzo
A romântica que chora
E a criança que se encanta no bater de asas.
Ela sempre volta, olha e confere
Mas não há controle
Dentro ou fora de casa
Na casinha dos pensamentos viaja.
É produtiva
Sofre, vence
Volta olha e confere
Repete, repete...
Entre ser objetiva e dar voltas ela tenta ir à linha reta
Por dias consegue
Por momentos não
Mas está melhor que antes
Delega alguém que volta, olha e confere
1, 2, 3...
Até que a poesia salva
O amor!
O sonho!
Eles a roubam momentos bons
Viver é uma aventura curiosa e rara.
Ás 7h se faz questões filosóficas
Voa e volta ao café da manhã
Entre o cosmos, crença, ciência e terapia
Ela e ela, ela e ele, ela e ela
Alívio da fala e da dança matinal.
Quando surge o desconforto
Ela sempre analisa e acha a solução
Ligeira é ela
Ela sempre volta, olha e confere
Às vezes delega alguém
Mas hoje está de boa
Só ela sabe como é bom e ruim ser ela.
Ela sempre volta, olha e confere-1
Ela sempre volta, olha e confere-2
Ela sempre volta, olha e confere-3
Quase sempre...
Às vezes não.
Hoje não.