Às
vezes sou um Rosé Prosecco Festivo,
Pronto para abraçar a boca de quem comemora.
Alcoólica,
marcante nas notas do que me misturar
Acompanhando
alegria e saladas...
Por
vez sou um tinto seco hora avinagrada
A
vida pesa e esqueço-me do sabor frutal.
Hora
vestida de branco, transparente,
Carregada
de significado
Notas
de madeira, carvalho, aromática
Verde,
harmônica, glicosada e acolhedora.
Numa
varanda vento frio um demi-seco
No
calor do sol tinto gelado suave de mesa
Vinho
do Porto na ânsia de doce
Desconhecidas
marcas e conhecidas outras
Mutações,
misturas...
Aprecia-me
posso ser feita de várias,
Tantas
dependendo da safra das fases da vida.
Colhida,
esmagada, transformada
Caldo
meu que tu bebe a cada verso.
A
temperatura me matura viro álcool
Sem
perder a doçura
Um
pouco dessa graça fica em meu vermelho Sangue coagulado.
Faço
parte do prato principal
Envelhecida
a cada experiência
O
tempo só me valoriza e explodo em seu paladar.
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