A vida é um caminho de aprendizagem
E uma das coisas de que se é feito é de saudade...
Viro poema a cada manhã
Dentro de taças, xícaras, canecas...
Independente do líquido
Ainda sei dar mel mesmo quando a vida amarga.
A vida é um caminho de aprendizagem
E uma das coisas de que se é feito é de saudade...
Viro poema a cada manhã
Dentro de taças, xícaras, canecas...
Independente do líquido
Ainda sei dar mel mesmo quando a vida amarga.
Às
vezes sou um Rosé Prosecco Festivo,
Pronto para abraçar a boca de quem comemora.
Alcoólica,
marcante nas notas do que me misturar
Acompanhando
alegria e saladas...
Por
vez sou um tinto seco hora avinagrada
A
vida pesa e esqueço-me do sabor frutal.
Hora
vestida de branco, transparente,
Carregada
de significado
Notas
de madeira, carvalho, aromática
Verde,
harmônica, glicosada e acolhedora.
Numa
varanda vento frio um demi-seco
No
calor do sol tinto gelado suave de mesa
Vinho
do Porto na ânsia de doce
Desconhecidas
marcas e conhecidas outras
Mutações,
misturas...
Aprecia-me
posso ser feita de várias,
Tantas
dependendo da safra das fases da vida.
Colhida,
esmagada, transformada
Caldo
meu que tu bebe a cada verso.
A
temperatura me matura viro álcool
Sem
perder a doçura
Um
pouco dessa graça fica em meu vermelho Sangue coagulado.
Faço
parte do prato principal
Envelhecida
a cada experiência
O
tempo só me valoriza e explodo em seu paladar.
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Nasceu para mim que parece que viveu cem anos
Quem sabe uma daquelas senhorinhas chique da tv.
O sabor das ervas
Um chá alcoólico onde o gelo e a azeitona dançam com uma tônica...
Pegue uma cadeira ou faça uma faxina para brindar
Num jantar a dois
Na mudança.
O que devo dizer ?
Talvez tentada a colocar poema nessa taça
Quem sabe depois de Poemas no Vinho
Ou talvez só uma versão a la Vanessa de Martini.
Quando estou nos teus braços
Perco-me do som
Me sinto parte do infinito
Meus ossos doem da tua falta
Além da velocidade da luz
Meus pés perdem a gravidade
Em viagem astral eu te beijo
Numa noite de sábado.