Não tenho palavras a mais
Te vi num sonho
Como vestígios de lembrança
E me disse de maneira clara:
O tempo voa.
As palavras fluíram como os rios
E em sabedoria silenciei e ouvi.
E o que tens em mãos e no rosto?
Seus olhos olham para as estrelas sem a mesma ambição
Encontraste a paz
Brilhasse
Revolucionasse
E silencia-se satisfeita
A miragem se foi
E não mais mudaremos o mundo
Apenas seguimos em frente.
Tens um belo lar
És fruto de um belo amor
Banhado pela geração da brilhantina
Dos acordes... Please Don't Go
Seguiste menina e crescesse.
A imagem da garota sentada na grama
que olhava para árvores frondosas de olhos vivos
que queria respostas...
não aceitava o vazio de não tê-las
e se apegava a
pequenos amores que os nomeava grandes
dela só vejo vestígios
crianças crescem um dia
e esse é o seu,
esse é seu dia!
Já pode se defender
Não tem medo do imprevisível.
E eu não fui tão bom,
nem tão mal como deduzisse
Talvez segui um pouco
do que aprendi sobre meu gênero
Quis ter o domínio sobre a delicada beleza
Não a compreendi como igual
E esse é erro de nos tornar santos ou pecadores
Maiores ou menores
A não existência do meio termo
E o que são os erros? Prioridades?
Palavras? Ações? Oportunidades?
Meras vantagens?
Agora vendo sua alma humana
Depois de outonos, invernos, dezembros e janeiros
Agora sim, talvez me compreenda
E se de fato não chegar a entender
Eu fui o eu devia ser,
Nem melhor ou pior
Fui o que queria apenas em sua mente.
Sinto que estás livre agora
Estou feliz,
Ninguém pode sonhar a vida inteira.
Você cresceu tulipa
Abriu as asas
E enfim encontrou seu lar.