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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Infinitamente (Vanessa Ferreira)




E o que pareceu-me inusitado
Tal qual resultado das fórmulas
As complexas partituras
E aos segredos do cosmo
A tua essência me foi atrativa
Como o verme do conhecimento que alimento.
Tão puríssima, delicada formosura
A mistura das substancias
A união de prótons e nêutrons
E ao mesmo a excelência da alma
Metafísica ...
Filantropia...
Na complexa física quântica
Fez-te meu o seu perfume
Me fez querer-te um pouco mais.
Não sou dado a cavalheiro
Mas por ti fui o sonho
Na metamorfose de mim mesmo.
Entretanto, de nada vale as tais palavras
Pois, não há mudanças verdadeiras
Nada deixou de ser o que era.
Porém, sua sublime aparência
E seu sorriso não se perdem,
Que dirá eu que errei pelos céus
Ao tentar tocar o azul
Deixei à lógica e quis-me teletransportar ao belo
E manchei seu sorriso.
Entretanto além das fórmulas dos números
E da equação deles
Tão longe dos mistérios de gráficos
Queria desvendar teus olhos
Pois, pensar em ti me consome mais
Que uma viagem às estrelas.








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