Não és mas meu
Ou balbuciar outra vez “eu te amo”
Se foi um dia parte de mim
Hoje não és mais meu.
Em mim fica o vazio inabitado
Um toque descompassado
Absoleto.
Magistral é o começo das coisas
Ao desfecho desmoronan-se as esperanças
Pois um dia te coloquei em preces
Um dia fui sua oração.
Então, os pedidos ao divino se repetem
Nos seus não está mais meu nome
E com o seu nome ainda preso na garganta
Refaço minha oração.