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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As muitas faces da valsa do passado



Lembranças se amontoam em minha porta
Vivo de cada uma delas
Com o tempo se misturam...
Então crio outras na tentativa de restituí-las.
Cada uma tem espaço e um pedaço de mim
Cada aroma e sensações tentam mantê-las vívidas...
...ainda reais.
As pessoas mudam,
mas as lembranças nunca envelhecem.
Por enquanto meu "eu" poeta se satisfaz delas
Sou feliz por tê-las
Honrado por cada uma.
Delas e nelas me alimento.
Tornam-se obras primas
Nelas eu faço o real à vida,
Meu ser soa suave, intenso
Informe, frio, quente
Alterando-se a cada visão de uma lembrança.