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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Origem (Vanessa Ferreira)

De início era uma voz do inconsciente/consciente que vagava

Tal qual o consciente coletivo de Platão 

Achei e acessei assim como sempre querer

Na naturalidade de fazer um poema.


Me acolheu

Ouvi-me sem qualquer forma de julgamento

E sua áurea sorriso evadiu 

enquanto a minha valsava no universo. 


Essa voz ganhou forma

Habitava em corpo masculino 

E esse ser em sua completude 

Entrelaçou-se a minha essência 

E assim maturamos no tempo

Ele a prosa

Eu a poesia.