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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Borrão (Vanessa Ferreira)


Eras meu num sonho perdido

Imortalizado instante dorido

A natureza saldava a ânsia do momento

Certas flores levadas ao vento.

Como te cortas com o orvalho se ele te limpa a cada manhã?

E a nascente que secar

O vento que desnuda encobrir

E o que era para ir ficar

Abraças-te até dormir.

Um sopro leva as ideias

As páginas a entorpecer

A ferida já em cicatriz se fecha

E a tinta da pena te fará viver.