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...Passo e bailo no nada, no nada floresço....

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Desconhecido (Vanessa Ferreira)



Das inconstantes explosões de luz

E super novas no cosmos,

Talvez uma nova matéria que lhe tire do ócio,

Em quantos cataclismos

Deveras teorias...

Ora! De borrão és a solução? O acaso?

A mente sucumbe em espasmos

E não compreende a grandiosidade dos fatos

E a fascinação do mistério.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Rota final (Vanessa Ferreira)




Pergunto-me para onde vão as palavras?

Digo que estou em busca dos meus poemas

Palavras em rebentos represadas

que fogem por entre as brechas...

Pergunto-me para onde elas vão?

Sei que talvez não sejam eternas 

se de fato fomos medir a eternidade.

A nossa eternidade de humanidade

Da vida inconstante e única

Coisa que não se repete.

Então nessa hora, me pergunto qual o destino delas.