Havia uma garota, uma garota como as outras. Vivia no mesmo estilo de vida de onde morava, estudava, trabalhava, frequentava cultos religiosos e parecia-se dura e implacável com algo e não sabe-se o quê. Esperava todos os dias que o dia acabasse e chegasse a noite. O seu fascínio por estrelas não era o único motivo pelo qual esperava anoitecer; sua vontade era de sonhar, nos seus sonhos sentia-se livre e ao mesmo tempo poderosa, criadora de coisas e males.Todas as noites era uma aventura diferente, lugares novos, pessoas incríveis e o melhor de tudo: ela podia ser tudo que ela quisesse.
Nada lhe parecia entediante nesse mundo, a sua mente guiava seus passos e detalhes dessa dimensão, “e cá entre nós sua mente era fértil.” Dentre os demais prazeres alcançados em cada sonho, adorava voar, voar o mas alto possível por entre as nuvens; e quando voava invisível era mágico; correr nunca foi tão bom para ela como era ali, mas comparado a voar só a dança do gelo se aproximava à real satisfação que sentia.Tudo por mais irreal e improvável que poderia ser, pensava que era bom ter um lugar que só ela pudesse entrar e guiar.O amanhecer chegava e não deixava de ser legal,ela podia escrever tudo que viu em seu caderno de sonhos, desenhar imagens e até contar a sua suposta ação à alguém que confiasse amiga ou coisa e tal. O que às vezes a abalava e fazia se entristecer era o temor de um dia crescer e ter de abrir mão de seu lendário mundo dos sonhos criados a mão.
Nada lhe parecia entediante nesse mundo, a sua mente guiava seus passos e detalhes dessa dimensão, “e cá entre nós sua mente era fértil.” Dentre os demais prazeres alcançados em cada sonho, adorava voar, voar o mas alto possível por entre as nuvens; e quando voava invisível era mágico; correr nunca foi tão bom para ela como era ali, mas comparado a voar só a dança do gelo se aproximava à real satisfação que sentia.Tudo por mais irreal e improvável que poderia ser, pensava que era bom ter um lugar que só ela pudesse entrar e guiar.O amanhecer chegava e não deixava de ser legal,ela podia escrever tudo que viu em seu caderno de sonhos, desenhar imagens e até contar a sua suposta ação à alguém que confiasse amiga ou coisa e tal. O que às vezes a abalava e fazia se entristecer era o temor de um dia crescer e ter de abrir mão de seu lendário mundo dos sonhos criados a mão.